Qual a diferença da diabetes tipo 1 e 2 !!

O QUE É O DIABETES?

É um distúrbio metabólico causado pela falta relativa ou absoluta de insulina no organismo. Insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e tem a função de facilitar a absorção da glicose pelo organismo. Quando a insulina é produzida em quantidade insuficiente ou atua de forma inadequada, a glicose deixa de ser absorvida pelas células e acumula-se no sangue.
A glicose que provém principalmente da alimentação, é o combustível do organismo, que circula na corrente sanguínea, mas que precisa da insulina para penetrar nas células do corpo. A insulina funciona neste processo como um bico injetor. Com a insuficiência da insulina ou inadequação da ação, os níveis de glicose aumentam e se concentram no sangue a taxas elevadas, caracterizando o diabetes. Em outras palavras, diabetes é o excesso de açúcar no sangue. 

A taxa normal de glicose no organismo varia entre 70 a 110 mg por 100 ml de sangue.


EXISTEM 2 TIPOS DE DIABETES

O TIPO 1 (insulino - dependente),
 é uma doença auto-imune: as células do sistema imunológico agridem as células produtoras de insulina destruindo-as, resultando na diminuição ou cessação da produção de insulina. As pessoas com este tipo de diabetes precisam aplicar injeções diárias de insulina, para controlar a doença, que em geral se inicia na infância ou na adolescência.

O TIPO 2 (não insulino-dependente), que atinge entre 80% e 90% dos diabéticos, ocorre na grande maioria dos casos entre os adultos. Neste tipo de diabetes a produção de insulina pelo pâncreas é normal, mas os tecidos do corpo se tornam resistentes à ação da insulina, impedindo a absorção da glicose pelo organismo, elevando, assim, a taxa de açúcar na corrente sanguínea.

Quando a quantidade de insulina se reduz muito, o paciente precisa tomar injeções de insulina (tanto do Tipo 1 como do Tipo 2 ), em geral duas ou mais vezes por dia, de modo a equilibrar a taxa de glicose no sangue. As causas do diabetes infelizmente ainda não são conhecidas. Estudos recentes revelam que há uma maior incidência de fatores hereditários no diabetes tipo 2.

Verifica-se também maior incidência da disfunção em pessoas obesas e em pessoas de vida sedentária. Embora a obesidade não conduza obrigatoriamente à doença, verifica-se que mais de 80% dos casos de diabetes tipo 2 apresentam sobrepeso ou obesidade. Está provado que o excesso de peso, principalmente em pessoas que possuem históricos familiares de diabetes tipo 2, aumenta significativamente o risco de surgimento desta disfunção. 

O diabetes tipo 1 pode conduzir ao estado de coma, devido a níveis de glicose muito altos (hiperglicemia) ou muito baixos (hipoglicemia). Esse tipo de diabetes pode também provocar deficiência de crescimento e desenvolvimento do jovem, além das complicações de longo prazo que aparecem entre os não insulino-dependentes. Isto pode ocorrer também no Tipo 2.



SINTOMAS DA DOENÇA

Uma das características do diabetes é o fato de ser uma doença “silenciosa”. Uma proporção significativa dos doentes, que segundo alguns estudiosos pode chegar a 50% dos casos, não sabem que são diabéticos!

Por outro lado, basta um simples exame de sangue para detectar a doença. Ocorre que ainda nos países emergentes como o Brasil e mesmo nos países mais desenvolvidos como os Estados Unidos, a população não tem o hábito de fazer exames de saúde preventivos. No caso, recomenda-se que todas as pessoas façam exame de sangue anualmente.

Um dos principais sintomas do diabetes é a sede, que provoca o maior consumo de água, que provoca a produção de urina acima dos níveis de normalidade. O paciente se sente mais fraco, sente mais fome e pode apresentar uma inexplicável perda de peso, mesmo quando continua a se alimentar normalmente. Os pacientes referem indisposição e cansaço excessivo. Quando vários destes sintomas se apresentam simultaneamente, impõe-se a necessidade de exames visando identificar a elevação da dosagem de glicose no sangue.

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